Apresentador:
Marcos Rafael Tavares.
Orientadora:
Profª. Drª. Gilda Maria Cabral Benaduce.
Co-autores:
Talitha Tomazetti;
Zuleide
Fruet;
Área
do Sub-projeto: Sub-projeto Geografia PIBID – Geografia
– UFSM – CAPES
Curso de Geografia – Universidade
Federal de Santa Maria
INTRODUÇÃO
As tecnologias vêm evoluindo e
interferindo no modo de vida das pessoas, ganhando valorização e aceitação
significativa. Seguindo a evolução da informática e da internet as geotecnologias nos dão um
aporte para os mais diversos fins, um deles é a sua utilização em sala de aula
como Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) com o intuito de beneficiar o
aprendizado, pois os softwares e
a internet conseguem atrair a atenção dos educandos. Nesta totalidade, a escola
enquanto instituição responsável pela formação de cidadãos deve buscar espaço
frente às tecnologias atuais que circundam o cotidiano dos educandos.
No processo de ensino e aprendizagem
da Geografia é preciso levar em consideração o que desperta prazer e
curiosidade no educando surgindo assim à necessidade de utilizar diferentes
meios que possibilitem a construção e a busca de novos conhecimentos. É importante
que as escolas adotem as propostas das TIC (Tecnologia da Informação e
Comunicação), possibilitando o incremento do advento do avanço tecnológico com
o ambiente escolar de aprendizagem favorecendo a representação de novas ideias e construção do conhecimento,
troca de informações, experiências, aprendizagem significativa e prazerosa.
Com essa perspectiva surge uma
ferramenta que contribui muito aos educadores de geografia neste processo de
ensino que é o Visualizador da INDE, sendo está ferramenta utilizada pelo grupo
PIBID Geografia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) no segundo ano do
Ensino Médio na escola Prado Veppo localizada na região Sul de Santa Maria - RS.
O Visualizador da INDE é a forma
com que usuário pode dispor dos dados e informações armazenados no banco de
dados da INDE, onde vários órgãos governamentais fazem parte do programa, cada
órgão na sua especialidade fazendo com que o Visualizador da INDE se torne uma
ferramenta altamente capaz de criar um ambiente de ensino e aprendizagem em
sala de aula, pois apresenta inúmeras informações e dados referentes ao nosso
país de forma dinâmica e intuitiva.
REFERENCIAL
TEÓRICO
As tecnologias sempre
influenciaram o homem, BITTENCOURT (1998) afirma
que as tecnologias sempre tiveram papel fundamental para a sociedade, interando
o homem e a natureza, o homem e sua cultura. PAULI (2012) diz que as
tecnologias já fazem parte da vida da população de uma maneira significativa e
cada vez mais inserida nas escolas, tornando fundamental a inserção dos estudantes nas novas tecnologias de
comunicação.
Portanto não podemos
fugir da idéia que a tecnologia nos influência e também pode nos trazer vários
benefícios, um deles é na parte educacional sendo chamada de Tecnologia da Informação
e Comunicação, as TIC são parte das profundas alterações que a sociedade vem
passando em ritmo acelerado condicionado por inúmeros fatores, entre eles os
avanços tecnológicos (BAIOCCHI, 2009), através das TIC o
professor terá uma forma de romper com a linearidade na transmissão do
conhecimento.
Conforme PANSERI (2009)
existem na Internet tecnologias que ajudam criar ambientes ricos em
possibilidades de aprendizagem, como é o caso do Visualizador da INDE, nele
podemos verificar vários fenômenos ocorrentes na superfície terrestre em um
ramo chamado Geoprocessamento, envolvendo as tecnologias SIG, sendo que o
geoprocessamento que um conjunto de técnicas de informáticas e matemáticas que
trabalham com informação geográfica e SIGs são programas capazes de realizarem
essas tarefas.
A INDE é composta por
uma rede de servidores integrados à internet chamado Diretório Brasileiro de
Dados Geoespaciais (DBDG), este é capaz de reunir eletronicamente
produtores, gestores e usuários de dados geoespaciais visando
à integração entre sistemas de diferentes instituições, com
vistas ao armazenamento, compartilhamento e acesso a esses dados e aos serviços
relacionados e também a criação do portal que disponibilizará os recursos do
DBDG para publicação ou consulta sobre a existência de dados geoespaciais, bem
como para o acesso aos serviços relacionados denominado Sistema de Informações
Geográficas do Brasil - SIG Brasil, sendo através deste o acesso ao Portal
Brasileiro de Dados Geoespaciais.
Para que houvesse uma
padronização entre os diversos sistemas foram seguidas as normas da CONCAR (Comissão
Nacional de Cartografia) e do e-PING (Programa de Interoperabilidade do Governo
Eletrônico).
O e-PING define um conjunto de padrões abertos
que devem ser utilizados, baseados principalmente nas definições do OGC (Open
Geospatial Consortium) como a adoção
preferencial de padrões abertos, O OGC
no qual é baseado o e-PING compreende um consorcio entre companhias,
agências governamentais e universidades com a finalidade de promover desenvolvimento
de tecnologias que
facilitem a comunicação entre
diferentes sistemas que trabalhem com informação e localização espacial. Todos
esses padrões e especificações juntamente com o DBDG culminaram no Visualizador
da INDE, através dele é possível selecionar, através da interface do
visualizador, servidores de mapas predefinidos no banco de dados. A ferramenta
possibilita a composição e sobreposição de camadas nos mapas e a execução de
diferentes funções, por exemplo, funções de visualização e navegação, consultas
básicas, medição de distâncias e superfícies além do download dos dados e
informações.
Conforme o site da INDE a ferramenta congrega vários
órgãos governamentais como Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ,
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Serviço Geológico do Brasil
- CPRM, Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN, Departamento Nacional de
Infra-estrutura de Transportes – DNIT, Diretoria de Serviço Geográfico do
Exército Brasileiro – DSG, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –
EMBRAPA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Instituto de
Cartografia Aeronáutica – ICA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária – INCRA, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Ministério
das Cidades, Ministério da Fazenda, Ministério do Meio Ambiente – MMA.
METODOLOGIA
Já na escola, computadores ligados e conectados a Internet e alunos
presentes foi o momento de uma breve introdução do que é a INDE, após este
passo foi o hora de conduzir os alunos para que conectassem as maquinas que
estavam usando na internet para acessar o Visualizador da INDE, em um buscador
os alunos digitaram Visualizador da INDE, após a busca clicou-se no primeiro link da busca e todos os alunos
acessaram o Visualizador.
Na tela inicial foram explicados aos alunos os elementos que compõem o
visualizador, como o menu camadas, no qual é composto por cinco guias: Busca,
Tema, Instituição, Selecionados, Legenda.
Na guia “busca” é possível fazer uma busca de forma rápida ao banco de
dados da INDE, na guia Tema o Visualizador da INDE apresenta cerca de 30 temas
(Mapeamento Básico Terrestre, Vegetação, Socioeconômica, Transportes,
Hidrografia, entre outros) sendo que cada tema destes pode apresenta subtemas
como, por exemplo, o tema Mapeamento Básico Terrestre tem o subtema Bases
Topográficas Continuas na qual contem as opções a serem marcadas para compor o
mapa principal.
Já na guia “Instituição” contem o link
de cinco instituições como IBGE, MP, ANA, MDA, MDS, além da camada base que
pode ser alterada em quatro opções: Google
Satelite, Google Physycal, Google Street, OSM. No link das instituições governamentais como, por exemplo, IBGE
apresenta subtemas referente a dados populacionais do Brasil. Na guia
“Selecionado” apresenta os temas que estão selecionados e compostos no mapa
principal e na guia “Legenda” apresenta a legenda dos dados marcados e
visualizados no mapa principal. No mapa principal também contem escala,
coordenadas do mouse, além de uma
escala de redução. Também existe um palheta de ferramentas como zoom mais, zoom menos, deslocamento no mapa, desenhos de pontos, segmentos e
polígonos, além de informações de distancias, áreas e informações sobre a
camada. Após isso solicitou que os alunos acessassem a guia TEMA –
Socioeconômica - Economia e Finanças – Indicadores Sociais e marcassem o tema
que num primeiro momento foi sobre população que era o tema que a professora
estava trabalhando com eles, com o termino do estudo da população deixamos um
espaço livre para que eles mexessem no programa, então nesse momento eles
pesquisaram sobre localização da escola, mapas, vegetação, hidrografia, enfim
ficaram bem à vontade e curiosos com a quantidade de informações que o programa
propõe.
RESULTADOS E DISCUSSÔES
Os resultados
alcançados com o Visualizador da INDE são positivos porque através da Internet os alunos puderam consultar
informações e compor mapas, também puderam localizar sua casa e a escola,
exercitando habilidades de localização e leitura de mapas e legendas. Notamos
que através desta atividade conseguimos prover um ambiente de aprendizagem,
onde que os alunos sentiram se a vontade para questionar e assim desenvolver a
aprendizagem.
CONCLUSÃO
Dessa forma possibilitando acesso rápido e fácil para os diferentes
usuários, entre eles os Profissionais da Educação o visualizador da INDE é
importante pois congregam dados e informações geográficas de diversas
instituições em seu banco de dados possibilitando ao professor varias opções em
um só lugar. O Visualizador é dinâmico, de fácil acesso e manuseio, o que chama
a atenção dos alunos.
Sendo assim o visualizador INDE utilizado como recurso
didático propício aos alunos uma compreensão do conteúdo estudado e
possibilitou uma aula diferente com a utilização das geotecnologias, o que
deixou os alunos bastante curiosos e interessados a trabalhar no programa,
sendo que através dos relatos dos mesmos eles aprendem de uma maneira mais
completa visualizando, manuseando e pesquisando.
É
necessário que nós educadores, persistamos e nos atualizamos de conhecimentos
para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias
atuais, criando formas de uso dessas tecnologias que aguce no educando o
interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as
capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola
é o espaço adequado para ensinar como utilizar as tecnologias para a construção
do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIOCCHI,
Dileuza Niebielski. A integração das tics na formação docente. 2009. Disponível em:
<<http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1140>>.
Acesso em: 03/12/2012.
BRASIL. Decreto n°6.666, de 27 de
Novembro de 2008. Institui, no
âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados
Espaciais - INDE, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil,
Brasília, DF, 27 de Novembro de 2008. Disponível em: <<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20072010/2008/Decreto/D6666.htm>>. Acesso
em: 01 jun.2013.
BITTENCOURT, Jane. Informática na educação? Algumas Considerações a Partir de um Exemplo.
São Paulo. 1998. Disponível em:<<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010225551998000100003&script=sci_arttext&tlng=es>>. Acessado em: 12/dez./2012
PANSERI,
Arminda Amarante Cruz. Uso da Tic na Educação. Disponível em: <<http://www.webartigos.com/artigos/uso-da-tic-na-educacao>>. Acesso
em 18 mai. 2013.
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