sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID/UFSM "INTERDISCIPLINARIEDADE: INTERLOCUÇÕES POSSÍVEIS" (27 E 28 DE NOVEMBRO)


ATIVIDADES NAS ESCOLAS

Atividade sobre distribuição de renda aplicada aos alunos da escola Prado Veppo. 11/11/2014

Alunos trabalhando na confecção de uma maquete através de imagens de satélite da cidade de Rio Grande, RS. Escola Prado Veppo. 13/11/2014


Trabalho sobre as regiões do Brasil e o painel feitos pelo alunos. Escola Dom Antônio Reis, 18/11/2014.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ATIVIDADE:

ATIVIDADE INDE

Na atualidade são percebíveis como as novas tecnologias vêm interferindo no modo de vida da sociedade, ganhando uma valorização e aceitação cada vez maior. Os programas, software, a internet entre outros meios conseguem atrair mais a atenção dos educandos do que o ensino tradicional. Nesta totalidade, a escola enquanto instituição responsável pela formação de cidadãos deve buscar espaço frente às tecnologias atuais que circundam o cotidiano dos educandos.
A  escola enquanto instituição responsável pela formação de cidadãos deve buscar espaço frente às tecnologias atuais que circundam o cotidiano dos educandos.
Com essa perspectiva surge uma ferramenta importantíssima que contribui muito os educadores de geografia neste processo de ensino que é o Visualizador INDE, sendo está ferramenta utilizada pelo grupo PIBID Geografia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) na escola Prado Veppo no 1° ano do Ensino Médio., no dia 24 de maio de 2013.
A partir da temática pensou-se em elaborar uma atividade que os levasse para a sala de informática da escola. A proposta tinha como objetivo analisar e verificar os dados de população mundial, fixar mais os conteúdos sobre o tema.. Dentre as varias aplicações pesquisadas optou-se por utilizar o Visualizador da INDE pela dinâmica e variedade de informações que apresenta.

Descrição da atividade
Já na escola, computadores ligados e conectados a Internet e alunos presentes foi o momento de uma breve introdução do que é a INDE, após este passo foi o hora de conduzir os alunos para que conectassem as maquinas que estavam usando na internet para acessar o Visualizador da INDE, em um buscador os alunos digitaram Visualizador da INDE, após a busca clicou-se no primeiro link da busca e todos os alunos acessaram o Visualizador, este apresenta uma tela inicial conforme figura abaixo:
Nesta tela inicial foram explicados aos alunos os elementos que compõem o visualizador, como o menu camadas, no qual é composto por cinco guias: Busca, Tema, Instituição, Selecionados, Legenda. Na guia “busca” é possível fazer uma busca de forma rápida ao banco de dados da INDE, na guia Tema o Visualizador da INDE apresenta cerca de 30 temas (Mapeamento Básico Terrestre, Vegetação, Socioeconômica, Transportes, Hidrografia, entre outros) sendo que cada tema destes pode apresenta subtemas como, por exemplo, o tema Mapeamento Básico Terrestre tem o subtema Bases Topográficas Continuas na qual contem as opções a serem marcadas para compor o mapa principal.
Já na guia “Instituição” contem o link de cinco instituições como IBGE, MP, ANA, MDA, MDS, além da camada base que pode ser alterada em quatro opções: Google Satelite, Google Physycal, Google Street, OSM. No link das instituições governamentais como, por exemplo, IBGE apresenta subtemas referente a dados populacionais do Brasil.
Na guia “Selecionado” apresenta os temas que estão selecionados e compostos no mapa principal e na guia “Legenda” apresenta a legenda dos dados marcados e visualizados no mapa principal.
No mapa principal também contem escala, coordenadas do mouse, além de uma escala de redução.
Também existe um palheta de ferramentas como zoom mais, zoom menos, deslocamento no mapa, desenhos de pontos, segmentos e polígonos, além de informações de distancias, áreas e informações sobre a camada.
Após isso solicitou que os alunos acessassem a guia TEMA – Socioeconômica - Economia e Finanças – Indicadores Sociais e marcassem o tema que num primeiro momento foi sobre população que era o tema que a professora estava trabalhando com eles, com o termino do estudo da população deixamos um espaço livre para que eles mexessem no  programa , então nesse momento eles pesquisaram sobre localização ,mapas, vegetação, hidrografia, enfim ficaram bem a vontade e curiosos com a quantidade de informações que o programa propõe.

Resultados alcançados
Os resultados alcançados com o Visualizador da INDE são positivos porque através da Internet os alunos puderam consultar informações e compor mapas em uma aplicação na Internet, puderam localizar sua casa e o colégio, exercitando habilidades de localização e leitura de mapas e legendas. E por ser na sala de informática eles ficam bem interessados a perguntar, questionar e querer saber mais sobre o programa que estavam utilizando.
Dessa forma possibilitando acesso rápido e fácil para os diferentes usuários, entre eles os Profissionais da Educação o visualizador da INDE é fundamental porque congregam dados e informações geográficas de diversas instituições em seu banco de dados possibilitando ao professor um mundo de opções em um só lugar. O Visualizador é dinâmico, de fácil acesso e manuseio, o que chama a atenção dos alunos.
É necessário que nós educadores, persistamos e nos atualizamos de conhecimentos para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias atuais, criando formas de uso dessas tecnologias que aguce no educando o interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola é o espaço adequado para ensinar como utilizar as tecnologias.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DEMO, Pedro. TICs e educação, 2008 http://www.pedrodemo.sites.uol.com.br
 COSTA, Felipe dos santos. Sopa de letras geográfica – 2011 – revista fossgis Brasil

VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. In: VALENTE, J. A. (Org.).  Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1993

sábado, 20 de setembro de 2014

ARTIGO: UTILIZAÇÃO DA MAQUETE PARA A COMPREENSÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DA COHAB FERNANDO FERRARI - SANTA MARIA/RS

Júlio César Lang¹, Gilda Maria Cabral Benaduce², Leonardo Pinto dos Santos³, Lurdes Maria Moro Zanon ³, Reginaldo Pires Soares³, Talitha Tomazetti Ribeiro de Oliveira³.
¹Autora; ² Orientadora; ³Co-autores.
Área do Subprojeto: Subprojeto Geografia PIBID - Geografia.


1 INTRODUÇÃO       
           O ensino de geografia é extremamente importante para que as novas gerações possam acompanhar e compreender as transformações do mundo. Há um renovado interesse na atualidade pela ciência geográfica por causa do processo de aceleração causado pela globalização no planeta.
Segundo Straforini (2004) o professor, neste contexto de transformação, deve proporcionar a construção de conceitos que possibilitem ao educando entender o seu presente e preocupar-se com o futuro. Todavia, o presente não pode ser entendido como estático e o indivíduo como um sujeito da história incapaz de transformá-la. O processo de ensino deve estar baseado na compreensão de que temos de pensar criticamente a realidade.
            A geografia, por sua vez, tem de munir os alunos de conhecimentos que lhes permitam fazer uma “correta” leitura do mundo, agir sobre a realidade e pensar a respeito do destino humano, contribuindo significativamente para a construção da cidadania. O estudo do espaço no qual estamos inseridos deve ser um dos primeiros passos no estudo da ciência geográfica. Todavia, o seu ensino também é um grande desafio para os educadores desta área, pois o período atual exige novas formas de trabalhar esta disciplina em sala de aula e às vezes é difícil motivar para o estudo uma geração de jovens e crianças “bombardeadas” quotidianamente por um grande número de informações.
O presente trabalho objetiva demonstrar a importância e a utilização da maquete para a compreensão do espaço geográfico da Cohab Fernando Ferrari, em Santa Maria/RS.
Justifica-se pela tentativa de se livrar dos parâmetros propostos pela Geografia Tradicional, almejando vencer o espírito descritivo, a mera transmissão de conhecimentos e a separação entre os conteúdos geográficos (divididos em humanos e físicos).
Ele se baseia nas experiências adquiridas pelo grupo de bolsistas do curso de Geografia Licenciatura Plena do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência (PIBID), do ano de 2011, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Édna May Cardoso (localizada no Bairro Camobi, em Santa Maria/RS).

 2 REFERENCIAL TEÓRICO
            A disciplina de geografia exige uma nova abordagem na sala de aula, voltada para um mundo em constante transformação. Desta forma
O ensino de Geografia, assim, não se deve pautar pela descrição e enumeração de dados, priorizando apenas aqueles visíveis e observáveis na sua aparência (na maioria das vezes impostos à “memória” dos alunos sem real interesse por parte deles). Ao contrário, o ensino deve propiciar ao aluno a compreensão do espaço geográfico na sua concretude, nas suas contradições (CAVALCANTE, 1998, p.20).

O ensino de geografia nas escolas deve primeiramente estar voltado para o conhecimento do espaço vivido pelos alunos, analisando suas transformações e compreendendo que estas são causadas pelos agentes sociais. Assim sendo
Entre o homem e o lugar existe uma dialética, um constante movimento: se o espaço contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez, com sua intervenção, com seus gestos, com seu trabalho, com suas atividades, transforma constantemente o espaço. (CAVALCANTE, 1998, p.24).

Então podemos compreender que é necessário que os alunos conheçam o espaço onde estão inseridos, entendam que as diversas transformações que ocorreram e acontecem são ações de produção social. Sendo essenciais estas obras para a sobrevivência, pois todas as produções correspondem a uma procura de maior estabilidade social, melhor qualidade de vida e maior comodidade.
O ser humano transforma o espaço que vive e ao mesmo tempo este contribui para suas práticas sociais. Desta maneira tomamos como referência a Cohab Fernando Ferrari para as explicações do espaço geográfico em constante transformação, representando-o em uma maquete, pelo fato de ser um recurso que proporciona ampla compreensão do espaço geográfico.
O uso de maquetes como recurso didático é uma alternativa que veio para auxiliar os educandos na construção de conhecimento, justamente pelo fato de que facilita a compreensão dos conteúdos de forma motivadora e prática. Sendo assim, a finalidade da construção da maquete com referência a Cohab Fernando Ferrari é despertar o interesse dos alunos, além de ajudar na compreensão do conteúdo.
Simielli (1991) considera a maquete como um mapa em miniatura, onde é representada tridimensionalmente a superfície terrestre. Afirma que o seu uso permite trabalhar a Geografia de forma inovadora, visto que ela possibilita a visualização das formas e as interações que ocorrem no meio, facilitando a aprendizagem, fazendo com que o aluno trabalhe com algo concreto e palpável.
A proposta da construção da maquete da Cohab Fernando Ferrari é que ela deve ser utilizada como recurso didático, para reforçar o aprendizado dos alunos das séries do Ensino Fundamental, justamente pelo fato de que é nestas turmas que são trabalhados os temas como o clima, a hidrografia, a ocupação geográfica, o relevo, a urbanização, entre outros, como previsto pelo currículo escolar. Abarca o fato de que o ensino da geografia exige uma maior discussão das mudanças ocorridas no espaço e nas relações homem/meio, que com utilização das maquetes torna muito mais fácil a percepção de uma criança em relação à transformação ocorrida no espaço geográfico.
  
3 METODOLOGIA
        A elaboração da maquete foi realizada através de uma revisão bibliográfica envolvendo assuntos referentes à construção de maquetes, aos modos como aplicá-la em sala de aula e aos aspectos físicos e humanos da Cohab em estudo. Sendo dividida sua elaboração em várias etapas.
Primeiramente foi feita a configuração e impressão de uma imagem de satélite da Cohab Fernando Ferrari (com boa resolução), no Bairro Camobi – Santa Maria/RS, e também uma da carta da mesma área, sendo as duas com sobreposição das curvas de nível com equidistância de 02 metros, estando as duas em A1. Após juntamos o material necessário para a confecção da maquete (12 folhas de isopor tamanho A1 com espessura de 5 milímetros, 1 folha de isopor tamanho A1 com espessura de 5 centímetros, 5 colas de isopor, 1  tesoura). Depois havendo a transferência das curvas de nível e dos limites da área estudada (representada na carta) para o papel transparente, cada intervalo altimétrico para uma folha diferente (iniciando o processo a partir da curva mais baixa, para assim facilitar o processo de colagem dos níveis). Após esta etapa, ocorreu o corte de cada uma das folhas de isopor de acordo com a curva de nível que ela representa. Posteriormente foi colada cada uma das folhas recortadas sobre os isopores, sendo a primeira colada no isopor de espessura 5 centímetros, e assim seguindo da menor curva de nível até a maior, moldando a altimetria do terreno. Por final foram recortadas cada curva de nível da impressão da imagem de satélite (colorida) da Cohab Fernando Ferrari e colado cada um dos recortes sobre o respectivo valor de curva de nível representada na maquete.
Ela proporciona diversas vantagens como: fazer com que o aluno enxergue o relevo da área em estudo; promover um processo de ensino-aprendizagem que não fica apenas na abstração; incentivar o exercício da orientação e compreensão geográfica; colaborar para o processo de desenvolvimento cognitivo da criança e do adolescente; servir de auxílio para reforçar o conteúdo que está sendo estudado; entre outros.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
           A maquete foi escolhida pelos integrantes do Programa Institucional de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de Geografia Licenciatura Plena como recurso de auxílio didático, pelo fato de oferecer aos educandos a visualização da área que está sendo trabalhada no ambiente escolar.
A aplicação da maquete na Escola Estadual de Ensino Fundamental Édna May Cardoso obteve bons resultados até o presente momento. Nota-se que muitos alunos pela primeira vez na sua vida puderam enxergar um dos seus espaços de vivência, a Cohab Fernando Ferrari, em três dimensões.
Observa-se, através das opiniões manifestadas nas oficinas de geografia, que é muito mais fácil entender o arranjo espacial com o auxílio da maquete do que em relação ao mapa bidimensional.
                                     
 5 CONCLUSÕES
          Infelizmente, o número reduzido de aulas destinado à Geografia e o uso quase exclusivo, pelo professor, do livro didático como único material de aula, prejudicam a assimilação de conceitos geográficos fundamentais por parte dos alunos, o que desestimula o aprendizado. Por isto, é necessário que o professor compreenda que possui um papel fundamental no processo de aprendizagem e que novos recursos de auxílio didático sejam buscados com o intuito de dinamizar as aulas.
A presente pesquisa concluiu que a utilização da maquete da Cohab Fernando Ferrari, construída com o propósito descrito anteriormente, revelou-se extremamente  interessante pois pode ser confeccionada com materiais simples, por um custo baixo e proporciona situações de observação, interação e comparação, e levantamento de questões sobre o espaço representado na maquete e as questões interligadas a ele.
A aplicação deste recurso didático até o presente momento na Escola Estadual de Ensino Fundamental Édna May Cardoso foi uma experiência nova e positiva para os alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa à Iniciação a Docência, porque é interessante desenvolver materiais que complementem as aulas de geografia, dinamizem a disciplina e auxiliem na construção do pensamento dos alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, L. S. GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS. Campinas, SP: Papirus, 1998.

STRAFORINI, R. ENSINAR GEOGRAFIA: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.

SIMIELI, H. M. Et al. DO PLANO TRIDIMENSIONAL: A maquete como Recurso Didático. In Boletim Paulista de Geografia, São Paulo: AGB/São Paulo, 1991.

ARTIGO: O ENSINO DE GEOGRAFIA NA PRÁTICA ESCOLAR: ORIENTANDO-SE NO ESPAÇO.

Apresentadora: Lurdes Moro Zanon.
Orientadora: Profª. Drª. Gilda Maria Cabral Benaduce.
Co-autores: Marcos Rafael Tavares;
Tassia Farencena Pereira;

Área do Sub-projeto: Sub-projeto Geografia PIBID – Geografia – UFSM – CAPES
Curso de Geografia – Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-Chave: Ensino de geografia, Localização espacial, orientação.

INTRODUÇÃO
O ensino de geografia esta baseado em estruturas que permitem compreender a distribuição de elementos no espaço. Desta maneira o estudo da cartografia é de fundamental importância para se entender essa constituição, principalmente no que tange a questão de orientação baseada nos pontos cardeais. Sabendo que este aprendizado é abordado nas instituições de ensino, abrangendo todas as etapas de ensino desde os anos iniciais até os finais.
Partindo desse pressuposto justificamos a elaboração da atividade “orientando-se no espaço” pela importância da compreensão e do uso desse conhecimento no cotidiano das pessoas. Pois se observa em muitas situações escolares, que o ensino de geografia é construído de uma maneira extremamente conceitual tendo apenas o embasamento teórico, o que resulta numa dificuldade de compreensão por parte dos alunos, sendo identificada principalmente no que tange os conhecimentos cartográficos.
Neste contexto, se objetivou através da elaboração desta atividade que os alunos reforçassem os saberes cartográficos, construindo noções de espacialidade, lateralidade, coordenadas geográficas, recebendo ênfase o esclarecimento entre os conceitos de localização e orientação, que normalmente são usados erroneamente.
 A atividade proposta foi pensada com uma visão de construir o conhecimento de forma prática, onde os educandos são os atores da aula, ou seja, são eles que formam os saberes através da sua participação e da mediação do professor.
A atividade foi realizada no Instituto Estadual Luís Guilherme Prado Veppo, que se localiza no bairro Tomazetti, na região sul do município de Santa Maria, a atividade teve como público alunos de uma turma de primeiro ano do ensino médio. Essa escola esta vinculada ao projeto PIBID Geografia da Universidade Federal de Santa Maria, que tem o intuito de tornar o aprendizado de geografia mais dinâmico e prático baseados em novos métodos de ensino.

REFERENCIAL TEÓRICO
O ensino de geografia nas escolas necessita atualmente necessita de reformulação, afim de que sejam feitas novas considerações sobre a maneira de proporcionar o aluno maior conhecimento, na qual faça sentido a sua vida. Nesse sentido
O ensino de Geografia, assim, não se deve pautar pela descrição e enumeração de dados, priorizando apenas aqueles visíveis e observáveis na sua aparência (na sua maioria das vezes impostos à “memória” dos alunos, sem real interesse por partes destes). Ao contrário, o ensino deve propiciar ao aluno a compreensão do espaço geográfico na sua concretude, nas suas contradições.” CAVALCANTI, p.20. 1998.

Dessa forma, podemos entender que o ensino da geografia não deve basear-se em algo onde os alunos decorem o conteúdo, em algo distante do seu cotidiano. Assim é importante que sejam propostas atividades práticas onde os educando possam construir seu conhecimento. Segundo FRANCISCHETT, 2005, p. 136 “é através de atividades práticas que a criança aprende a se localizar, a se posicionar e a se orientar”.
Frequentemente ouvimos perguntas como: De onde viemos? Como iremos? Onde estamos? Para onde vamos?  Estas são mencionadas em diferentes medidas, mas nem sempre são resolvidas. Constituem-se questões que interessam, e influenciam diretamente, a vida dos indivíduos de diferentes atividades. Com globalização, a localização e orientação, ganham maior dimensão, onde os nomes dos lugares, os contextos e desfechos dos diversos tipos de representações gráficas, abrangem muitos conhecimentos em relação a nossa posição, de outras pessoas e lugares no espaço geográfico.
Localização e orientação são requisitos para o entendimento de muitas representações cartográficas, sendo de imprescindível importância para o ensino de geografia. A palavra orientação não é recente nem desconhecida, pois em meados de 1786 Kant já fazia menção a mesma em sua obra “Que significa orientar-se no pensamento?”, escrevendo da seguinte maneira:
Orientar-se, no genuíno significado da palavra, quer dizer, a partir de uma dada região cósmica (uma das quatro em que dividimos o horizonte) encontrar as restantes, ou seja, o ponto inicial. Se vejo o Sol no céu e sei que agora é meio-dia, sei encontrar o Sul, o Oeste, o Norte e o Oriente. Mas, para esse fim, preciso do sentimento de uma diferença quando ao meu próprio sujeito, a saber, a diferença entre direita e a esquerda. Dou-lhe o nome de sentimento porque, exteriormente, estes dois lados não apresentam na intuição nenhuma diferença notável (MORÃO, 2005, p.5).

Merece atenção a menção de Kant ao que chama de sentimento, o que se concluiu ser o conhecimento, aquela coisa que se aprende e que não deixando de ser uma mensagem subjetiva.  Nesse contexto o autor destaca que o individuo sem saber diferenciar esquerda e direita, em qualquer posição que se encontre, não conseguira localizar-se e muito menos orientar-se.  Pois para ele, sem a faculdade de diferenciar direita e esquerda, ao traçar um círculo, sem a ele aludir qualquer diferença dos objetos, mas diferenciando, entretanto, o movimento que vai da esquerda para a direita daquele em sentido oposto e determinando assim, a priori, uma diferença na posição dos objetos, não saberia situar o Ocidente à direita ou à esquerda do ponto Sul do horizonte. Na sequencia, deveria completar o círculo através do Norte e do Oriente, até chegar de novo ao Sul.
O processo mencionado anteriormente diferencia a localização de orientação.  Sendo que a localização parte do princípio da centralidade e lateralidade do objeto referido, ou seja, da posição em relação ao do ponto de referência. Já a orientação parte do princípio que o referente é o Oriente, usando como referência então os pontos cardeais.
É importante que o aluno se localize no espaço onde vive e entenda que isso não é “obra do acaso”. A representação cartográfica possibilita a compreensão, distribuição e organização do espaço, é uma das preocupações da Geografia. (FRANCISCHETT, 2002, p. 111). Nessa perspectiva é importante salientar que no contexto escolar do ensino de geografia concorda-se com FRANCISCHETT (2002, p.60), ao afirmar que as dificuldades em torno da aprendizagem de localização e orientação provém da falta de hábito de utilizarem, na prática cotidiana, estes conceitos. Na escola, quando muito, são feios alguns exercícios no mapa, mesmo sem este estar devidamente orientado.
Para que os conceitos e noções cartográficas, bem como qualquer outro conhecimento sejam apreendidos cognitivamente, é imprescindível uma ligação entre o que foi estudado, sua importância e significado na prática.

METODOLOGIA
Para a realização da atividade num primeiro momento foi feita uma explicação prévia a respeito das noções de espacialidade, suas funções e aplicações na prática cotidiana, bem como a importância desta na vida dos indivíduos, isso ajudou na compreensão de conceitos geográficos no que tange a questão de localização de um indivíduo ou mais no espaço em questão.
Na segunda parte, se trabalhou com localização dos alunos tendo como local de espacialização, a quadra de esportes da escola, esta serviu de base para que os educandos construíssem suas noções de localização tendo ajudado mapa-múndi. Pediu-se a eles, tendo em vista os conceitos de hemisfério norte (setentrional, boreal) e sul (meridional, austral), ocidental e oriental, com a oportunidade dos alunos visualizarem por alguns instantes o mapa-múndi, para que houvesse uma recordação da presente configuração dos países na projeção em questão.
Com o uso de um giz foi proposto aos alunos visualização dos pontos cardeais, seguida da construção e demarcação nos limites da quadra dos meridianos e dos paralelos principais. Partindo disto, foram dados alguns nomes de países pelo qual a turma inteira deveria deslocar-se aos lugares que acreditavam ser a localização exata dos países citados, orientando-se pelas demarcações na quadra dos pontos cardeais e a convenção de meridiano e paralelo.
É importante frisar que a todos os momentos foram trabalhados de forma prática usando conceitos bastante significativos da construção de um saber geográfico e sempre buscando referenciais na vida dos alunos. Os alunos durante toda a atividade, exceto nos momentos de deslocamento de um país para outro, puderam ter o auxilio o atlas geográfico no caso do surgimento de dúvidas, que puderam ser evidentes, já que implicou num momento de construção do conhecimento geográfico.
Ao término deste primeiro contato prático, houve a introdução dos conceitos de coordenadas geográficas, usando a mesma quadra como objeto de aprendizagem. Nas extremidades desta, se encontrávamos respectivos graus que representam as principais latitudes e longitudes do globo terrestre, os conceitos estavam implícitos no momento da explicação da presente atividade. Os alunos deveriam utilizar os conceitos anteriormente adquiridos até o momento, para que se orientassem. Depois de solicitado os pontos que estariam previamente georreferenciados com as respectivas latitudes e longitudes eles se deslocavam para os respectivos lugares. Estes pontos quando corretos resultavam na localização exata de determinados lugares.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
A elaboração da atividade “orientando-se no espaço” foi planejada por parte do grupo PIBID, como forma de auxílio na aprendizagem do ensino de geografia, sendo pautados na abordagem cartográfica, pelo fato de oferecer aos educandos a visualização, a prática e a construção de noções básicas norteadores dessa abordagem.
As vantagens dessa atividade foram perceptíveis, pois aos poucos se observou o maior envolvimento e empenho dos alunos na busca de tentar solucionar as questões propostas, a participação dos mesmos foi muito grande, pode-se constatar a compreensão dos conceitos trabalhados através do retorno dos alunos.

CONCLUSÕES
Com base na aplicação da atividade “orientando-se no espaço” pode-se perceber o ensino de geografia não se baseia apenas nos conhecimentos dados em sala de aula, compreendendo a teoria, é necessário o desenvolvimento de práticas, na qual o aluno seja participante dessas.
Portanto entendemos que além do educando ser o autor desse conhecimento, é importante as atividades estarem relacionadas ao cotidiano, dando sentido a abordagem, favorecendo maior aprendizado e também aproveitando o que o ambiente escolar oferece.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTE, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP,1998.
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. Cartografia no ensino da geografia:
construindo caminhos do cotidiano. Rio de Janeiro: KroArt, 2002.

KANT. I. (1786) Que significa orientar-se no pensamento? Tradução: Artur MORÃO, LusoSofia:press, 2005.

ARTIGO: A CONSTRUÇÃO DA PERCEPÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DE ILHAS, POR EXTRAÇÃO MINERAL, ATRAVÉS DA REPRESENTAÇÃO.


Lurdes Maria Moro Zanon. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). lurdinhazanon@gmail.com;
Tassia Farencena Pereira. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). tassiafarencena@hotmail.com;
Bruno Maciel Peres. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). bdaperes@hotmail.com;

Gilda Maria Cabral Benaduce. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). g.benaduce@brturbo.com.br.


INTRODUÇÃO

O ensino da Geografia exige uma maior discussão das mudanças ocorridas no espaço e nas relações homem/meio, que com utilização de recursos didáticos torna-se mais fácil a percepção de um educando em relação à transformação ocorrida no espaço, além de facilitar a compreensão dos conteúdos de forma motivadora e prática. Auxiliando no aprendizado dos educandos que irão entender melhor que mundo é produto do homem, da sociedade e, portanto o da paisagem, que é cada vez mais transformada.
A elaboração dos croquis de ilhas fictícias da Oceania e o seu uso em sala de aula tiveram como objetivo o maior envolvimento e participação do educando na construção do saber geográfico, bem como se buscou ilustrar a ação do homem sobre a paisagem como agente criador e modificador do espaço geográfico. No caso os croquis das ilhas foram um auxílio prático para provocar nos educandos a vontade de aprender mais sobre a Oceania. Neste caso, a abordagem justifica-se pela necessidade de uma representação concreta para ilustrar as modificações ocorridas nas paisagens que deixam de ser naturais e passam a se constituir espaços geográficos, diagnosticando as conseqüências da ação humana ao longo do tempo, através de uma atividade dinâmica construída em grupo, proporcionando um ambiente favorável para aprendizagem.
Dessa maneira a utilização de recurso didático nas aulas de geografia é importante, pois fornece aos alunos uma nova visão de como é formado o espaço. Segundo OLIVEIRA (2010), a adoção do uso dos recursos didáticos, para uma melhor abordagem científica do ensino da geografia, contribui para uma maior compreensão da sociedade como o processo de ocupação dos espaços naturais, baseado nas relações do homem com o ambiente, em seus desdobramentos políticos, sociais, culturais e econômicos. Nesse sentido, o ensino da Geografia deve levar o aluno a sentir-se estimulado a intervir significativamente na realidade em construção, com a disposição de se constituir num agente da transformação social.
Neste contexto, a elaboração de croquis teve como proposta de trabalho para a alunos do Instituto Estadual Luiz Guilherme Prado Veppo, afim de que os educandos estivessem no papel de agentes transformadores da paisagem. Segundo Rodrigues (2000) os croquis geográficos são diferentes referenciais que servem de leitura e relacionamento com o mundo. Desta maneira entende-se que esse material é uma forma de ler diferentes paisagens que podem ser representadas, neste caso foram ilhas de Oceania, onde os educandos conseguem ter uma visualização sobre como é formado esse continente. Além disso, permite ao educando compreender a transformação do espaço causado pela interação entre homem versus natureza, possibilitando, dessa forma, a associação entre teoria e prática, e uma maior aproximação entre professor e educando.
Coaduna-se com essas reflexões FERREIRA et al.(2011), quando ressalta que:

A prática de ensino tem uma importância fundamental na hora de trabalhar os conteúdos, pois ela auxilia o professor na hora de ministrar suas aulas, fazendo com que ele confronte os conceitos que trazemos do dia a dia com os conceitos científicos. E que esse professor venha a inovar os métodos de trabalhar que ele não utilize apenas métodos tradicionais já conhecidos, que ele venha propor uma dinâmica em suas aulas tornando-o mais criativa. Os conceitos geográficos são instrumentos básicos para compreender e analisar a leitura do mundo do ponto de vista geográfico.

Diante dessa citação entendemos como é importante apresentar novas atividades para o conhecimento do aluno, sabendo que essa disciplina estuda as transformações do espaço no decorrer dos anos, sobre o ensino de geografia Cavalcante (1998, p.24) afirma que:

 Entre o homem e o lugar existe uma dialética, um constante movimento: se o espaço contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez, com sua intervenção, com seus gestos, com seu trabalho, com suas atividades, transforma constantemente o espaço.


Assim compreende-se a importância do homem como agente transformador, pois a partir dessa representação conseguimos observar o quão é importante deixar as aulas de geografias mais praticas para maior aprendizado sobre a constituição do espaço geográfico.
Conforme interpretação de Mendonza e outros (1988), paisagem: “Um sistema real cujos elementos de interações são o que são com independência da percepção ou do significado que lhes deem as pessoas carentes do distanciamento e dos instrumentos teóricos adequados para um conhecimento objetivo” (1988, p. 132). Logo, a paisagem é composição mental resultante de uma seleção e estruturação subjetiva a partir da informação emitida pelo entorno, mediante o qual este se torna compreensível ao homem e orienta seus decisões e comportamentos. (idem, ibidem, p.132).
A paisagem é um ponto de aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico. Nesse sentido, SANTOS define paisagem da seguinte forma: “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc.” (1988,p.61). Para ele paisagem é a materialização de um instante da sociedade, enquanto o espaço geográfico contém o movimento dessa sociedade, por isso paisagem e espaço constituem um par dialético.
O espaço geográfico corresponde ao espaço construído e alterado pelo homem; e pode ser definido com sendo o palco das realizações humanas nas quais estão às relações entre os homens e desses com a natureza. O espaço geográfico abriga o homem e todos os elementos naturais, tais como relevo, clima, vegetação e tudo que nela está inserido.
Diante dessas considerações constata-se que o espaço geográfico não é estático, as mudanças são contínuas e dinâmicas, ele é produto do trabalho humano sobre a natureza e todas as relações sociais ao longo da história. É evidente que o homem necessita da natureza para obter seu sustento, no entanto, o que tem sido promovido é uma exploração irracional dos recursos naturais, como pode ser tomado, por exemplo, as ilhas do continente da Oceania, altamente degradadas principalmente pela exploração mineral. Desta forma, o espaço geográfico é produzido social e historicamente, sendo diariamente reproduzido através do trabalho e demais atividades do homem, revelando, ainda, as contradições e desigualdades sociais. As mudanças ocorrem de maneira dialética; não é algo aleatório, mas sim, fruto de intencionalidades sociais, construído de acordo com a evolução histórica e também da ciência e técnicas presentes no território. O Espaço é, assim, um híbrido entre o meio natural e a técnica, com múltiplas relações que se caracterizam através dos objetos (formas) e ações (conteúdos) pelo transcorrer do tempo (SANTOS, 2009).
No intento de qualificar nossa compreensão de espaço sob a perspectiva analítica geográfica crítica, “como ponto de partida, propõem-se que o espaço seja definido como um conjunto indissociável de sistemas de objetos e de sistemas de ações” (SANTOS, 2009, p. 21). Surge a partir da intencionalidade social por meio da qual o homem se apropria do espaço natural transformando-o, através do trabalho, em espaço geográfico, ou seja, são resultado e condição da dinamicidade de relações que os homens estabelecem cotidianamente entre si, com a natureza e consigo mesmo.

MATERIAIS E MÉTODOS

Pretende-se com esse trabalho, a melhor compreensão sobre a exploração de ilhas, com referencia ao continente Oceania, através da construção de dois croquis. Desta maneira primeiramente elaboramos os recursos didáticos utilizando materiais como: isopor, argila, jornal, cola, tinta e serragem colorida.
A partir da elaboração dos croquis, levamos estes até o Instituto Estadual Luiz Guilherme Prado Veppo, onde proporcionou aos estudantes o entendimento de como ocorre a exploração de ilhas, sendo que este tipo de território possui menor extensão. Desta maneira para que os educandos conseguissem visualizar a grande modificação que pode ser feita a partir da ocupação foram elaboradas duas atividades, a primeira correspondendo aos alunos se acomodarem ao redor de um dos croquis, após este momento colocamos tinta preta, simbolizando a exploração de petróleo, em uma colher pequena, a partir disso os educandos tinham que passar a colher de um para outro derrubando o mínimo possível de tinta preta. A segunda atividade os alunos deveriam passar a colher de um para outro uma colher com purpurina, ilustrando o ouro, da mesma forma que anteriormente, derrubando a menor quantidade possível.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O uso dos croquis como auxilio didático para as aulas de Geografia, torna-se uma importante ferramenta de ensino-aprendizagem, pois contribui para dinamizar as aulas, permitindo ao educador utilizar-se desse recurso, para que a aquisição do conhecimento ocorra de forma prática e assim os educandos entendam a teoria. Além disso, os croquis dão à idéia de forma dimensionada do fenômeno que estão representando, possibilitando a ilustração direta dos mesmos, resultando assim em uma analise e compreensão de maneira integrada.
Entretanto, cabe destacar que os recursos didáticos, por sua vez, não têm a capacidade de garantir inteiramente a aprendizagem do educando, mas desperta maior interesse pela aula, pois possibilita com que estes se envolvam e participem de forma ativa trabalhando com um recurso concreto e palpável.
Através do uso dos croquis das ilhas fictícias da Oceania, se obtiveram resultados positivos, os educandos se envolveram com a atividade proposta assumindo papéis de diferentes personagens que atuariam sobre essas áreas, a criatividade foi enorme, o entusiasmo em ver os croquis e querer manusear os materiais que representavam os recursos minerais foi grande.
A atividade exigiu trabalho em grupo e cooperação de todos. Os educandos conseguiram compreender os conceitos de paisagem, espaço geográfico, os impactos ambientais causados nas ilhas da Oceania pela ação do homem principalmente aqueles resultantes das ações de grandes empresas mineradoras. Conceitos trabalhados no ensino de geografia geralmente de maneira tradicional apenas explicado oralmente pelo educador sem grande participação dos educandos, pelo uso dos croquis os conceitos foram construídos a partir da ação e percepção dos educandos de maneira conjunta.
A compreensão e o aprendizado do conteúdo por parte dos educandos pode ser percebida através de suas apresentações e respostas que davam à questionamentos feitos pelos educadores, a questão que mais chamou atenção foi a  escolha dos educandos quando indagados em qual ilha preferiam morar se na ilha de paisagem natural ou na ilha que já se constituía num espaço geográfico, elaboraram suas respostas realçando os aspectos positivos e os negativos que se encontravam em ambas ilhas, demonstrando que a atividade proporcionou o correto entendimento do conteúdo abordado em aula.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na pesquisa, chegou-se a conclusão da importância de se utilizar recursos didáticos em sala de aula, uma vez que, o educador é o elo entre o ensino e a aprendizagem, devendo sempre procurar maneiras de ampliar as formas de ministrar o conteúdo, com o intuito de despertar o interesse de seus educandos. Sendo que, dependendo do método que ele utilizará poderá proporcionar aulas criativas, e o croqui é um meio de intensificar os conhecimentos dos educandos de forma mais compreensível e menos teórica. 
A proposta de elaboração dos croquis representando ilhas ficticias da Oceania era propor a participação do educando na construção do conhecimento a respeito da ação humana, fazendo assim uma analise integrada da paisagem para entender a transformação do local apresentado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MENDOZA, Josefina G. Et Alii. El Pensamiento Geografico. Barcelona: Alianza Editorial, 1988.

OLIVEIRA, Maria Luíza Tavares de. Ensino de Geografia na Contemporaneidade: o Uso de Recursos Didáticos na sua abordagem. 10º Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia - ENPEG, de 30 de agosto a 2 de setembro de 2010, Porto Alegre.

RODRIGUES, N. Por Uma Nova Escola - O transitório e o permanente na educação. São Paulo: Cortez, 2000.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.


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